Filipenses

Quem escreveu o livro?

Paulo ministrou em Filipos durante a sua segunda viagem missionária, gastando cerca de três meses na cidade. O ministério em Filipos marcou a entrada de Paulo na Macedônia, e surgiu como resultado de uma visão que teve na cidade de Trôade, do outro lado do canto nordeste do Mar Egeu a partir da cidade portuária de Neapolis e seu vizinho próximo, Filipos (Atos 16:8-12).

Durante essa primeira estadia em Filipos – mais tarde ele visitou brevemente a cidade em sua terceira viagem missionária (20:6) – Paulo trouxe à fé em Cristo as pessoas que formaram o núcleo da congregação crescente na cidade. Entre eles estava Lídia, uma empresária que abriu sua casa para Paulo e seus colegas de trabalho (16:13-15), e o carcereiro de Filipos, que foi convertido sob o ministério de Paulo depois que um terremoto milagrosamente abriu a prisão (16: 22-34).

Qual o contexto?

Das quatro epístolas da prisão, Paulo provavelmente escreveu Filipenses por último, perto do fim de sua prisão romana no ano 61 ou 62. Paulo enviou as outras três Epístolas da Prisão – Efésios, Colossenses e Filemom – pelas mãos de Tíquico, porque os seus destinos eram perto um do outro. No entanto, a carta aos Filipenses era para ser entregue por Epafrodito, que viera para Paulo em Roma, com a ajuda financeira da igreja em Filipos (Filipenses 2:25; 4:18). Mas, durante seu tempo em Roma, Epafrodito adoeceu, o que atrasou seu retorno para casa e, portanto, a entrega da carta (2:26-27).

Por que esse livro é tão importante?

O apóstolo Paulo não escreveu Filipenses em resposta a uma crise, como fez com Gálatas e Colossenses. Em vez disso, ele escreveu para expressar o seu apreço e carinho para com os crentes de Filipos. Mais do que qualquer outra igreja, os crentes em Filipos ofereceram a Paulo o apoio material para o seu ministério (2 Coríntios 8:11; Filipenses 4:15-18). A afeição de Paulo para com essas pessoas é clara ao longo da carta, à medida que ele os encorajava a viverem a sua fé com alegria e unidade (1:3-5, 25-26; 4:1).

Qual é a ideia principal?

Filipenses transborda com passagens frequentemente citadas: “Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus” (Filipenses 1:6), “o viver é Cristo e o morrer é lucro” (1:21) e “tudo posso naquele que me fortalece” (4:13) são apenas alguns exemplos. Mas o retrato de Jesus Cristo como um servo humilde serve como o núcleo do ensinamento de Paulo nessa carta (2:5-11).

A alegria de Paulo só de pensar na igreja de Filipos é inegável na carta, e é a mesma alegria que ele queria que os destinatários possuíssem também. Para levar os filipenses a essa verdade, Paulo conduziu-os diretamente a Jesus, ensinando-lhes que uma comunidade de crentes vivendo em harmonia uns com os outros vem somente através da humildade mútua, modelada conforme o Salvador. Paulo escreveu que ele derramou a sua alma como oferta pelo amor de Cristo, levando-o encontrar grande alegria e satisfação no serviço a Cristo. Sua carta aos filipenses mostrou-lhes que, ao centrar as suas vidas em Cristo, eles também podem viver em verdadeira alegria.

Como colocar em prática?

Embora todos nós tenhamos muito a agradecer, o ritmo e a pressão da vida muitas vezes retiram de nós a alegria. Com os nossos ombros caídos e cabisbaixos, encontramos alguns dias, ou até meses, muito difíceis de superar. Em desespero, muitas vezes procuramos a alegria de todo jeito – adquirindo bens, visitando lugares ou vendo as pessoas. Mas nenhum deles pode proporcionar a alegria duradoura. Onde você encontra alegria no meio de uma circunstância difícil?

Paulo sabia, assim como os filipenses, que a verdadeira alegria vem somente através da fé humilde na obra salvífica de Jesus Cristo, unindo-nos em harmonia com os Seus seguidores e servindo aos outros em nome de Cristo. Esta era a vida vivida pelos crentes de Filipos, e é uma vida disponível para nós hoje.

Permita que a alegria que você encontra em Cristo o afaste de discussões inúteis e divisões e o guie em relações harmoniosas com o povo de Deus.

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