O “Livro da Vida” é um conceito do Novo Testamento que tem raízes profundas no Antigo Testamento (Êxodo 32:32-33; Daniel 12:12; Malaquias 3:16). Os crentes durante os tempos do Antigo Testamento eram salvos pela graça, mediante a fé, enquanto honravam a antiga aliança. Quando Jesus começou a nova aliança disse aos discípulos: “Alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus” (Lucas 10:20). Paulo animou os crentes com um lembrete de que seus nomes foram escritos no livro da vida juntos com os outros servos fiéis de Jesus (Filipenses 4:3) e o autor de Hebreus disse que a Igreja é composta pelos “nomes que estão escritos nos céus” (Hebreus 12:23).
A fim de que o nome de alguém seja registrado no livro da vida, esse indivíduo deve rejeitar a noção de que sua própria justiça será suficiente. Como o apóstolo Paulo escreveu: “ninguém é justificado pela prática da Lei, mas mediante a fé em Jesus Cristo. Assim, nós também cremos em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pela prática da Lei, porque pela prática da Lei ninguém será justificado” (Gálatas 2:16). Os crentes, cujos nomes estão escritos no livro da vida, nunca são julgados pelos seus atos nem estarão presentes no julgamento diante do grande trono branco.
Apocalipse 20:12 nos diz que há outro conjunto de livros que registram as boas e más obras de cada pessoa.
No fim de todos tempos, cada pessoa será julgada pelo conteúdo do livro da vida ou do conjunto de livros que registra suas obras. Todo mundo tem a opção de rejeitar o livro da vida e com isso tenha sua vida julgada pelas obras listadas em outros livros. Se tudo o que tiver lá são boas obras, sem haver absolutamente nenhum pecado, essa pessoa vai ser digna do céu. No entanto, o padrão de Deus é de completa perfeição moral. Se Deus encontrar apenas um pecado registrado lá, por menor que seja, a sentença será uma eternidade de sofrimento no lago de fogo. Ninguém, exceto o Filho de Deus, viveu sem pecado (2 Coríntios 5:21). E visto que todos somos seres humanos com a natureza depravada, vivendo em um mundo decaído, ninguém jamais conseguirá isto (Romanos 3:23).
Felizmente, temos a oportunidade hoje de escolher que história será usada no fim dos tempos. No entanto, quando nós morremos, já é tarde demais. Quando todos são trazidos diante de Deus, os crentes para receberem as recompensas e os incrédulos perante o grande trono branco para receber o castigo, Deus simplesmente infligirá as consequências da decisão que fizemos quando estávamos na terra.
Como podemos receber a vida eterna? Uma palavra: Cristo.
E quando tomamos essa decisão? Novamente, uma palavra: agora.
O propósito de João ao descrever o julgamento perante o grande trono branco é claro. Com simplicidade e franqueza arrepiantes, ele revela as consequências eternas de rejeitar o dom gratuito de Deus da salvação pela graça e mediante a fé em Jesus Cristo. Esta decisão não deve ser adiada, porque a vida de qualquer um pode terminar antes do sol nascer amanhã. No momento da morte do indivíduo, a decisão tomada deverá ser selada para sempre.
Escolha sabiamente.
O que acontece com a pessoa depois de morrer?
Da mesma forma, como o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo. (Hebreus 9:27)
Cristão Crente do Antigo Testamento Crente da Tribulação Incrédulo Na Morte:
Alma: Presença de Cristo
Corpo: Cova
Alma: Paraíso; Seio de Abraão
Corpo: Cova
Alma: Presença de Cristo
Corpo: Cova
Alma: Seol; Hades
Corpo: Cova
Ressurreição Corporal: Ressurreição no Arrebatamento Ressurreição na Segunda Vinda de Cristo Ressurreição na Segunda Vinda de Cristo Ressurreição no Fim do Milénio Julgamento: Trono de Julgamento de Cristo no Céu Julgamento na Terra Julgamento na Terra Julgamento no Grande Trono Branco Destino Eterno: Céu Céu Céu Inferno; Geena; Lago de Fogo
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