Segunda Timóteo é a carta de despedida de Paulo. Ele não escreveu mais nada depois de registar essas palavras a Timóteo, seu “filho na fé”. O apóstolo idoso, passando suas últimas horas em um calabouço romano, podia sentir o hálito quente da morte por trás do seu pescoço. Ele estava sozinho, com frio, abandonado e inundado de memórias…. mas não era tímido ou desesperado. Estas podem ter sido as palavras finais de Paulo, mas não vemos nele autopiedade ou amargura – apenas sinceridade e urgência.

A carta é emocional, pessoal e passional. Escrevendo à luz de velas, ele expressou profunda afeição, misturada a fortes exortações, instruções inspiradoras e reflexões íntimas. Ele estava passando o bastão para um homem mais jovem que ele, e esperava que ele agarrasse firmemente esse bastão e o levasse pelo resto de sua vida e ministério com confiança e convicção. Aqui está uma carta poderosa para todas as épocas, escrita por um guerreiro valente e marcado pela batalha, uma carta preservada para todos nós lermos com atenção, para que possamos terminar a corrida estando fortes e bem.