Pois os lábios da mulher imoral destilam mel; sua voz é mais suave que o azeite (Provérbios 5:3).

Como isso é verdadeiro para a mulher que usa seu charme feminino para seduzir, enganar e induzir os homens moralmente fracos a cair em pecado.

Dalila era assim. E Sansão também.

Dalila estabeleceu a sua casa no Vale do Soreque; um vale que Sansão conhecia bem. Em uma extremidade era a cidade filisteia de Timna, onde ele se apaixonou por uma mulher filisteia (Juízes 14:1-2). No outro extremo era Zorá, a cidade natal do pai de Sansão (13:2).

Foi ali, no Vale de Soreque, que os governantes dos filisteus subornaram Dalila para seduzir Sansão a entrar no seu quarto a fim de descobrir o segredo da força dele. Sansão era forte fisicamente, mas moralmente fraco, e a conquista foi fácil para Dalila. Em três ocasiões diferentes, enquanto Sansão se divertia na casa de Dalila, ela o forçou a contar-lhe o seu segredo. Brincando com ela, Sansão disse a Dalila que sete tiras úmidas de couro, ou as cordas novas, ou mechas de seu cabelo presas em uma lançadeira iriam minar sua força, mas nenhum deles o fez. No entanto, logo a astuta Dalila descobriu sua verdadeira fraqueza, e isso ilustra os encantos poderosos de uma mulher enganosa e persistente. O segredo estava em seu longo e bonito cabelo, que nunca foi cortado desde o nascimento, em cumprimento ao voto Nazireu de Sansão (Juízes 13:5).

Fazendo Sansão dormir no seu colo, Dalila alertou os governantes filisteus que esperavam nas sombras, prontos para capturá-lo. Eles cortaram o cabelo de Sansão e, em seu estado recentemente enfraquecido, amarraram-no, furaram os seus olhos e obrigaram-no a moer grãos na prisão de Gaza.

E Dalila? Ela simplesmente saiu das páginas da história.

Dalila sabia que o corpo poderia ser usado como uma arma. Sendo predadora de homens fracos ou mesmo homens fortes em momentos de fraqueza, as mulheres podem usar a vantagem visual para manipular e controlá-los. Quando uma mulher usa o seu corpo como um instrumento, o problema vem em seguida.