Apocalipse 3:7,8
Ao anjo da igreja em Filadélfia escreva: Estas são as palavras daquele que é santo e verdadeiro, que tem a chave de Davi. O que ele abre ninguém pode fechar, e o que ele fecha ninguém pode abrir. Conheço as suas obras. Eis que coloquei diante de você uma porta aberta que ninguém pode fechar. Sei que você tem pouca força, mas guardou a minha palavra e não negou o meu nome. (Apocalipse 3:7,8)
Em Apocalipse 3, quando João escreve sob a orientação do Espírito Santo, o Senhor Jesus Cristo tem a palavra e está dizendo a João para escrever ao mensageiro da igreja de Filadélfia.
Nessa passagem o Senhor define-se como aquele que é santo, ou seja, sem pecado, aquele que é verdadeiro. Com isso, ele está dizendo que odeia o mal, que não induz ninguém ao erro nem se envolve em atividades ilícitas.
Uma vez que Jesus tem a chave de Davi, fica claro que ele tem autoridade. Veja a descrição de autoridade: ele descreve a si mesmo como aquele que ‘abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá’. Somente ele tem o direito de abrir uma porta de oportunidade e nos levar por ela. E nós colhemos os frutos, assim como sofremos as provas. Quando andamos com ele, perseveramos através das portas que ele nos abre.
O Senhor também tem o direito de fechar a porta sem qualquer explicação. O que normalmente acontece é que, quando uma porta de oportunidade se fecha, somos levados a uma porta ainda melhor, com maiores oportunidades. Portas fechadas, portas abertas. Tudo é prerrogativa de Deus.
Não é preciso ter uma longa vida cristã para perceber que isso ocorre com regularidade. Por mais profundas que sejam nossas orações e por mais disponíveis que possamos nos colocar para fazer a vontade de Deus, há momentos em que sua resposta é não. Não, tudo bem. Porta fechada.
Todas as vezes que você força uma porta pensando que está seguindo seu caminho, o resultado final é arrependimento. Deixe-a fechada, dê a volta, aceite a situação. Na aceitação reside a paz.
Trecho retirado de O mistério da vontade de Deus de Charles R. Swindoll. © 2001 Charles R. Swindoll Inc. Todos os direitos mundialmente reservados. Usado com permissão.