De todos os lugares do mundo, quando Deus escolheu estabelecer o Seu reino na terra, Ele escolheu uma fatia fina de terra abraçando as profundas águas azuis do Mediterrâneo. Nessa antiga terra de Israel, Deus enviou o Seu Filho.
Quando Jesus começou o Seu ministério na terra, Ele pregou uma mensagem simples porém profunda: “O Reino de Deus está próximo. Arrependam-se e creiam nas boas novas!” (Marcos 1:15). Jesus ofereceu o que os judeus haviam procurado por muito tempo: um Rei. E Ele prescreveu uma ética que os cidadãos do reino de Deus devem seguir.
Esta afirmação de Jesus “o reino de Deus está próximo” era uma oferta legítima e imediata. O reino de Deus estava próximo. Tão perto que, de fato, as pessoas que Jesus encontrava todos os dias poderiam ter esticado a mão e tocado o seu Rei. Tudo o que eles tinham de fazer para que o reino fosse estabelecido era aceitar a Jesus como o seu Messias, o seu Libertador e Rei.
Mas eles O rejeitaram e O crucificaram. Devido à dureza do coração das pessoas, Deus adiou o estabelecimento de Seu reino na terra, até que Cristo venha de novo, assim como Jesus prometeu: “Quando o Filho do homem vier em sua glória, com todos os anjos, assentar-se-á em seu trono na glória” em Jerusalém (Mateus 25:31).
Enquanto esperamos Cristo voltar e estabelecer o Seu reino na terra, a mensagem que Ele pregou continua e está disponível para todos os homens e mulheres – em Israel, no Iraque, no Líbano, no Irã, e em todos os cantos do globo. É a mensagem de arrependimento, de vir a Cristo em fé para o perdão dos pecados. Quando fizermos isso nos tornamos os cidadãos do reino de Deus e não podemos mais pensar e agir como nós faziamos quando éramos os cidadãos do mundo. Agora representamos o reino de Deus como embaixadores em uma terra estrangeira, adotando o que chamamos de uma “mentalidade do Reino”.
Recentemente, eu tive a honra de pregar sobre o reino de Deus numa terra marcada pela guerra chamada Iraque. Meu propósito era de ajudar o público a entender que a cidadania no reino de Deus não é apenas um conceito teológico para o futuro, mas que tem a aplicação prática para a vida hoje. Por exemplo, eu preguei uma mensagem sobre o casamento, divórcio, recasamento de Mateus 19:3-12. A mentalidade do reino reconhece que as exigências de Jesus para o casamento são altas e santas e que o casamento é a relação de um homem para com uma mulher por toda a vida. E o divórcio? Deus o permitiu por causa da dureza de coração e falta de vontade de se arrepender, mas foi permitido somente e absolutamente como último recurso. Uma mentalidade do Reino reconhece que, como os cidadãos do reino de Deus, os cristãos optam por ver a vida de forma diferente do resto da cultura.
A oferta do reino de Jesus há 2.000 anos atrás exigia uma mudança de mentalidade – exigia o arrependimento. O Senhor ainda requer a mudança de mente hoje. Quando nos arrependemos e começamos a viver com a mentalidade do Reino, tornamo-nos mensagens vivas no presente do futuro reino glorioso de Deus que está disponível para todos os que aceitam Jesus como Salvador.
Direitos autorais da tradução em português © 2014 por Insight for Living. Todos os direitos mundialmente reservados.