O bebê no ventre de Maria não era uma criança comum.
João, talvez o amigo mais próximo que Jesus tinha na terra, descreveu seu nascimento da seguinte maneira:
No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus… Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade. (João 1:1 e 14)
Na fraqueza da carne humana, o Todo Poderoso Criador do universo veio à terra. Contudo, Deus não deixou de ser Deus quando se tornou homem na pessoa de Jesus Cristo, nem perdeu seus atributos divinos, como a onipresença e a onipotência. Ele simplesmente os deixou de lado por um tempo. Os teólogos chamam isso de kenosis, que vem de um termo grego cujo significado é “esvaziar-se”.
Jesus era onipotente, mas indefeso como criança, dependente do leite de sua mãe para sobreviver. Ele deixou de lado o justo direito de divindade para tornar-se a pessoa menos privilegiada, nascida entre os mais pobres dos pobres.
Essa entrada humilde no mundo caracteriza o restante de seus dias na terra e ilustra a diferença entre seu reino e a ideia mundana de poder, autoridade, riqueza e privilégio.
Trecho retirado de Jesus, o maior de todos de Charles R. Swindoll. © 2008 Charles R. Swindoll Inc. Todos os direitos mundialmente reservados. Usado com permissão.