Josué 24
E com toda a liberdade de optar, os hebreus fizeram então sua declaração de intenções. Estimulados pelo exemplo pessoal de Josué em sua confissão de consagração, eles decidiram alinhar-se com a causa dele. Por decisão própria, a opção feita por Josué tornou-se a deles também. Por decisão própria, fizeram a mesma consagração pessoal que ele havia feito. Examinando detidamente essa parte da narrativa, encontramos três pontos essenciais nessa decisão:
1ª – “Agora temam o Senhor e sirvam-no com integridade e fidelidade.” (Josué 24:14a).
Em outras palavras, resolveram ter respeito por ele, reverenciá-lo, deixar que ele estabelecesse o padrão de vida que iriam levar, e não ser influenciados pela cultura cananeia.
2ª – “Joguem fora os deuses que os seus antepassados adoraram além do Eufrates e no Egito, e sirvam ao Senhor.” (Josué 24:14b)
Fizeram uma opção voluntária de servi-lo com sinceridade. E mais adiante, eles repetem, três vezes, sua decisão clara de segui-lo: “Serviremos ao Senhor” (Josué 24:18, 21, 24).
3ª – “Serviremos ao Senhor nosso Deus e lhe obedeceremos.” (Josué 24:24)
Resolveram dar ouvidos às determinações e atender aos seus conselhos. E voluntariamente declararam sua decisão de obedecer.
Josué deve ter dado um sorriso largo. E lhes respondeu com as seguintes palavras: “Vocês são testemunhas contra vocês mesmos de que escolheram servir ao Senhor”. E eles o disseram: “Somos”. (Josué 24:22)
Aí está de novo: “escolheram servir ao Senhor”. Não existe nada mais edificante para a liderança de uma igreja do que uma atitude dessas, quando o grupo, voluntariamente, resolve obedecer ao Senhor, independente de qualquer coisa. Por quê? Porque a decisão tem uma influência direta sobre a conduta.
Trecho retirado de Vivendo sem máscaras de Charles R. Swindoll. © 1987 Charles R. Swindoll Inc. Todos os direitos mundialmente reservados. Usado com permissão.