Romanos 3
Leia Romanos 3
Encontro em Romanos pelo menos três analogias em relação à escravidão:
A primeira analogia é amarga: todos nós nascemos debaixo do fardo do pecado. Você consegue imaginar quão ruim nossa escravidão realmente era quando estávamos na condição de não salvos? Olhe outra vez as palavras e observe por si mesmo: ninguém é justo; não há entendimento espiritual; nenhum feito é digno diante de Deus; não há pureza, inocência, paz nem esperança. Além de tudo isso, não tínhamos escapatória, éramos incapazes de mudar nossa escravidão ao pecado. Nessa condição de não salva, a pessoa perdida realmente não conhece nada sobre a liberdade.
A segunda analogia é gloriosa: houve um dia em que Cristo nos libertou. Chegou o dia quando uma Proclamação Eterna de Emancipação foi feita a partir dos céus, na direção do poço do inferno: ‘O pecador está oficialmente liberto!’. Foi o anúncio originado na tumba vazia de Cristo, naquela primeira páscoa, o dia em que nosso grande Emancipador, Cristo, nos libertou. Doutrinariamente, a palavra é redenção. Ele nos redimiu.
A terceira analogia que encontro no capítulo 3 de Romanos é trágica: muitos cristãos ainda vivem como se fossem escravos. Quando lhes é dito que estão livres, alguns facilmente poderiam responder como um escravo do Alabama: ‘Não sei nada sobre a graça, a não ser que dizem que ela nos liberta. E não sei nada sobre isso também’. Como resultado da opção por ignorar a liberdade que Cristo conquistou para os seus, muitos ainda vivem com uma mentalidade voltada para o pecado. Na verdade, a maioria vive assim.
A graça desperta, estimula e fortalece nossa capacidade de vencer o pecado. Assim que realmente entendemos a libertação que a graça nos dá, podemos passar longos períodos de nossa vida sem pecar ou sentir vergonha. Sim, podemos!
Trecho retirado de O despertar da graça de Charles R. Swindoll. © 2009 Charles R. Swindoll Inc. Todos os direitos mundialmente reservados. Usado com permissão.