Muitas coisas contribuem para a nossa falta de descanso interior:

• Um senso de humor pouco desenvolvido;
• Concentrar-se mais no que não temos, do que naquilo que temos;
• Falha em dar ao divertimento, descanso e lazer, um lugar apropriado de dignidade;
• Nossa forte tendência para competir e comparar, levando a uma insatisfação generalizada com as coisas como elas são;
• Preocupação de sempre querer mais;
• Antigos hábitos hereditários da filosofia de vida do tipo trabalho-sem-diversão-me-fará-feliz.

O resultado? Olhe em volta. O tédio está estampado na maioria dos rostos das pessoas que estão indo e vindo do trabalho. Sem realização, e sem um profundo senso de satisfação, nem mesmo um calmo sorriso de contentamento.

Muito embora a nossa semana de trabalho esteja encurtando e o final de semana aumentando, nosso país carece de paz interior. Lazer exterior não garante descanso interior, garante?

Certamente nossa nação acredita na teoria do lazer. Ouvi num documentário na televisão que nós gastamos mais em recreação a cada ano do que em educação, construção de novos lares, ou defesa nacional. Apesar disso, nossos hospitais psiquiátricos permanecem lotados e a maioria dos pacientes não é o que poderíamos chamar de cidadãos graduados.

Tempo disponível, nós temos. Mas “descanso” significativo no sentido bíblico da Palavra? De jeito nenhum!

Sugiro que eu e você façamos mais do que estalar a língua e menear a cabeça diante do problema. Isso não ajuda ninguém! Nossa maior contribuição é uma ruptura radical com a rotina normal da vida. Meu bom amigo Tim Hansel, da agência Summit Expeditions, sugere tirar diferentes tipos de férias: férias anãs ou miniférias (dois minutos ou mais), ou se você for capaz, maxiférias, ou mesmo, se puder super maxi férias, onde você pode gastar tempo para aproveitar um lazer ampliado, chamando esse ano de “Ano da Aventura”, em que nos aventuramos a navegar, escalar, saltar de paraquedas, lutar karatê, ou qualquer outra coisa.