II Pedro 2:5; Gênesis 6:8
Nosso próximo modelo de fé e ação, desapego e risco é Noé.
Noé não foi apenas o construtor da Arca. Antes do dilúvio, ele fora ‘pregador da justiça’: Ele não poupou o mundo antigo quando trouxe o dilúvio sobre aquele povo ímpio, mas preservou Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas. (II Pedro 2:5); e um homem que ‘achou graça diante do Senhor’: A Noé, porém, o Senhor mostrou benevolência. (Gênesis 6:8).
Entre o momento em que Deus disse a Noé que haveria um dilúvio e as primeiras gotas de chuva, passaram-se 120 anos. Assim, por um século e um quinto, isso é muito mais do que a imensa maioria de nós vai viver, Noé esteve construindo a arca e preparando-se para o julgamento de Deus.
Mas Noé era diferente. Ele estava sensível a Deus: ouvira a mensagem do Senhor. Deus informou a Noé sobre os seus planos: o mundo seria destruído por um dilúvio. Depois disso, pela fé, durante 120 anos Noé seguiu a orientação de Deus. Ele reuniu o material, construiu a arca, provavelmente servindo de ridículo para todos à sua volta. Além de tudo, tratava-se de um mundo que não conhecia a chuva, pois a terra era regada a partir do chão.
Enquanto construía a arca, Noé pregou justiça a todos os que o cercavam. “O dilúvio vai chegar. O julgamento está próximo”. Cercado e ridicularizado por seus contemporâneos depravados, ímpios e de comportamento reprovável, este pregador da justiça e fé permaneceu firme diante da tendência de sua cultura.
Às vezes nossa fé se assemelha tanto com uma repreensão àqueles que nos cercam, que acabamos sofrendo perseguição por causa dela. Não vou cobrar nada por este conselho adicional: não espere apoio e aprovação unânimes simplesmente porque você optou por andar pela fé.
Trecho retirado de O mistério da vontade de Deus de Charles R. Swindoll. © 2001 Charles R. Swindoll Inc. Todos os direitos mundialmente reservados. Usado com permissão.