Em II Coríntios 2.11 aparece uma declaração breve, porém poderosa a respeito do diabo: “a fim de que Satanás não tivesse vantagem sobre nós; pois não ignoramos as suas intenções.”
A preocupação do escritor é que os crentes de Corinto perdoassem total e completamente um indivíduo em sua igreja local. Eles são orientados a reafirmar seu amor por ele (versículo 8) e provar sua obediência (versículo 9), não se reprimindo neste ato de perdão.
Por quê? Porque assim Satanás não teria como tirar proveito da situação. Em outras palavras, a sua persistente falta de perdão daria ao inimigo uma oportunidade de abrir caminho dentro do relacionamento deles e cumprir seus objetivos insidiosos. Sua desobediência seria a porta de entrada do inimigo. Ele espera pacientemente por essas portas abertas e faz seus movimentos astutos nessas ocasiões.
Mas o que Paulo declara? Ele diz: “não ignoramos as suas intenções”. Com efeito, ele está dizendo: “Conhecemos seu estilo. Estamos constantemente cientes dos seus métodos e estratégias. Ele não nos pega desprevenidos”.
São palavras fortes, confiantes e de afirmação. Mas elas são verdadeiras para você? Paulo podia dizer isso, mas você pode?
Antes que qualquer oponente possa ser inteligentemente enfrentado é necessário conhecer seus modos. A ignorância deve ser dissipada. Nenhum lutador de boxe em seu juízo perfeito entra no ringue sem primeiro estudar o estilo do seu adversário. O mesmo acontece no campo de futebol; e no campo de batalha. Dias (às vezes meses) são gastos estudando as táticas, as fraquezas e os pontos fortes do oponente. A ignorância é inimiga da vitória.
Trecho retirado de (Como superar o estresse) de Charles R. Swindoll. © (2002) Charles R. Swindoll Inc. Todos os direitos mundialmente reservados. Usado com permissão.