“Creio”: A palavra às vezes encontrada nas estrelas sobre a varanda

Uma amiga íntima minha acabou de descobrir que seu filho foi abusado sexualmente. Nos últimos 10 anos, seu filho foi diagnosticado com as seguintes doenças: deficiência intelectual, distúrbios de desenvolvimento, síndrome de Tourette severa, distúrbios de aprendizagem e comportamento e outros desafios relacionados à ansiedade e às emoções. Acreditar, então, na bondade de Deus era algo difícil para ela.

Essa nova agressão sexual a ele (e à sua família) causou mais dor ainda. Mais uma vez, minha amiga se enclausurou nas entranhas cavernosas da sua tristeza. Sua pele dói e sua cabeça lateja, seu coração acelera e ela se sente estilhaçada mais uma vez. Amigas desde a infância, nós compartilhamos as tristezas juntas, principalmente à noite, contando as estrelas nas cadeiras da sua varanda. Quando ela não conseguia crer, eu orava por ela.

A varanda da sua casa oferece uma sensação de calma. Rodeada por uma brisa suave, há silêncio e algumas estrelas cintilantes, que chamam a atenção para a soberania de Deus em todas as coisas.

Gênesis 1 fala da criação através das mãos de Deus. Primeiro os céus e a terra, então a luz (Gênesis 1:1-5). No verso 14, Deus identificou o objetivo da luz. Ele ordenou as luzes na expansão para separar o dia da noite, para dividir as estações, anos e dias. Então, quase como uma reflexão tardia, lemos:

(Ele) fez as estrelas. E Deus os pôs na expansão dos céus para alumiar a terra, e para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas (Gênesis 1:16-18).

Há momentos em que olhamos para a vastidão da vida, talvez cheios de confusão, às vezes insensíveis, e muitas vezes nos perguntamos quando é que um raio de luz vai poder espreitar o nosso caminho através do céu terrivelmente escuro. As circunstâncias podem ser diversas, mas a necessidade é sempre a mesma: esperar e desejar pela ESPERANÇA. Toda alma que não conhece Jesus Cristo está envolta em trevas. Isso me lembra da declaração encontrada em Nárnia, de C.S. Lewis, durante o reinado do mal da Feiticeira Branca: “Sempre inverno, nunca Natal”. Congelada e na escravidão sem esperança é a vida sem Jesus Cristo. Se você não conhece a Jesus, por favor, peça-Lhe hoje mesmo para preencher a sua alma com Sua luz e Seu calor.

“Jesus, eu não posso mais continuar. Eu creio que o Senhor morreu na cruz e ressuscitou. Peço-lhe para entrar em minha vida e preenchê-la com Sua presença e luz. A minha vida está escura e eu estou perdido. Convido-lhe a entrar em minha alma. O Senhor é minha única esperança.”

Mesmo se você já conhece a Jesus Cristo, as estações gélidas ainda vão provocar arrepios na espinha, muitas vezes desafiando tudo o que você disse sobre sua crença. Mas para os cristãos, a vida é “às vezes inverno, sempre Natal”. Se você está tremendo nas circunstâncias da vida, lutando para sentir a luz e o calor da esperança que são seus em Jesus, por que não separa um tempo e pede a Ele para fortalecer a sua fé na presença, soberania e bondade que só Ele tem? Talvez esta noite Ele vai mostre uma “estrela” apenas para você.

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Colleen Swindoll Thompson tem um Bacharelado de Artes em Comunicação da Trinity International University, bem como os estudos secundários em psicologia e educação. Colleen serve como Diretora dos Ministérios de Necessidades Especiais nos Ministérios Insight For Living. Devido aos desafios pessoais de criar uma criança com deficiência (seu filho Jonathan), Colleen deseja oferecer ajuda, esperança e uma boa dose de humor através de entrevistas, artigos, e aconselhamentos para aqueles afetados pela deficiência. Colleen e o marido, Toban, têm cinco filhos e residem em Frisco, Texas.