Todos nós já ouvimos as seguintes palavras, com carinho ou com desgosto: “Você é igualzinho ao seu pai/mãe!”. Como bronca, podemos ouvir “Filho de peixe, peixinho é!”. São clichês totalmente descartáveis ou há verdade neles? Nós reconhecemos que, como seres humanos, somos pecadores por natureza, por escolha e desde o nascimento. Nós vimos na última mensagem que nascemos com a mesma natureza pecaminosa, herdada de nossos pais (Salmos 51:5) e que nós “viemos com defeito” (58:3). O profeta Isaías corretamente afirmou: “desde o nascimento você foi chamado rebelde.” (Isaías 48:8). Mas a expressão da nossa condição pecaminosa é exclusivamente nossa ou nós herdamos alguns traços de nossos pais e avós? Podemos apontar alguns atos de iniquidade aos nossos antepassados? A resposta é sim. Mesmo que seja perturbador, as Escrituras revelam que existem laços entre gerações nos atos de maldade. As tendências pecaminosas de nossos antecessores não se encerraram com suas mortes. Sábios são os pais que entendem isso, identificam em suas crianças e lidam apropriadamente a fim de pôr fim a essa iniquidade de longa data.